segunda-feira, 16 de junho de 2008

Vida e morte

Ontem soube da notícia trágica de que houve um homicídio na minha terra. Ato insano por sua própria natureza, chocou ainda mais pela futilidade da motivaçao: numa manobra mal-sucedida, um motorista de um caminhao tocou e arranhou levemente uma moto. Sem saber, acabava de assinar sua sentença de morte. Três tiros à traiçao ceifou sua vida. Absoluta maldade, crua desumanidade, terrível estupidez, maldita perversidade que empalidece as cores do bem!
E aquele homem mergulhou, definitivamente, na transcendência, no mistério da eternidade.
(Vida e morte)

As cortinas precisam fechar,
O espetáculo acabou,
A luz se apaga.
O público se despede, se levanta, se retira.
O ator terminou a sua performance,
Nao há mais cena,
Nao há mais poema,
Nao há mais música,
Nao há mais melodia.
O ator se foi,
Cumpriu seu ato derradeiro.
A vida parece uma encenaçao teatral,
Às vezes, tragédia
Às vezes, drama
Às vezes, comédia.
É poiésis.
Presença,
Ausência,
Providência,
Mistério,
Início....fim!

Luciano

Nenhum comentário: