quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Estrasburgo - França
É chamada de a Capital da Europa, por albergar algumas das mais importantes instituiçoes européias como o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, o Conselho da Europa, o Parlamento Europeu, etc.
É também a sede do IIDH, Instituto Internacional dos Direitos Humanos, fundado pelo francês René Cassin, prêmio nobel da paz em 1968. Este instituto organiza todos os anos um importante curso, durante todo um mês, sobre direitos humanos e sua dimensao internacional. Neste ano fomos mais de 300 pessoas de todo o mundo, a maioria da Áfria e América Latina.
Dentre as tantas personagens do mundo acadêmico e da magistratura, estava presente o ex-magistrado e ex-presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos, professor Antônio Cançado Trindade, da UnB (o provável próximo juiz do Tribunal Penal Internacional).
Enfim, um curso excelente pra todos os defensores e defensoras dos direitos humanos: pelo conteúdo, pelos bons professores e pelo sensacional ambiente criado por tanta gente diferente.
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Direitos Humanos, desejos humanos
"Derechos humanos" é a linha de pesquisa do mestrado em Direito da Universidade Carlos III de Madri (http://www.uc3m.es/). O Instituto Bartolomé de las Casas é o responsável pela organizaçao e conduçao do curso, que é parte integrante do Doutorado em Direitos Fundamentais.
A marca especial do curso é seu enfoque jusfilosófico (embora nao se descuide da abordagem desde a perspectiva do direito internacional). Figuras como Gregório Peces-Barba, Perez-Luño, Eusébio Fernandez, Elias Díaz, históricos representantes da filosofia do direito espanhol, sao presenças constantes, além de professores-visitantes de fora como Boaventura de Souza Santos, Leonardo Boff, Mario Losano, Ronald Dworkin (este, talvez, o mais destacado e seguido jusfilósofo atualmente vivo).
Contudo, todavia, entretanto, há uma quase completa ausência de referências ao pensamento jurídico latino-americano, e muito menos brasileiro. Infelizmente, o ranço eurocêntrico sutilmente (ou nao tanto) resiste. Já surgiu a idéia entre os colegas latinos de fundarmos um grupo que chamaremos de "Pensamento jurídico marginal", pra ser contraponto, pra promover a dialética fecunda da divergência e diversidade de idéias.
"Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos".
(Declaraçao Universal, art. 1º)