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domingo, 8 de junho de 2008

Imagens de Florência (II)

Outro lugar de Florência que nao se pode deixar de ir é a Piazza della Signoria, a maior praça da cidade e palco de acontecimentos importantes, como a execuçao de Savonarola. Alberga o Palacio Velho, emblemático edifício da vida política florentina, com sua torre de 95 metros de altura; a Loggia della Signoria, um corredor que funciona como um museo ao ar livre com obras como Perseu (1554), de Cellini, e o Rapto das Sabinas e o Hércules, de Giambologna; a Fonte de Netuno, de Bartoloneu Ammannati; a réplica do Davi, de Michelangelo (o verdadeiro está na Galeria da Academia). Ao lado da praça, há a Galeria degli Uffizi, um dos mais bonitos museus de Florência.
(Perseu, de Cellini)
(fonte de Netuno)

(vista panorâmica do rio Arno)

Imagens de Florência (I)

Florência é um museo a céu aberta. A quantidade de obras artísticas em cada praça, rua, beco é simplesmente impressionante. É uma cidade linda em todos os aspectos: pela beleza propriamente dita, o charme que lhe dá o rio Arno, a história que a envolve, o patrimônio cultural que detém. Foi o berço do Renascimento. Por lá deixaram traços: Michelangelo, Leonardo da Vinci, Botticelli, Rafaello, Galileu, Dante Alighieri, Maquiavel, Savanarola e, claro, a família dos Médici.
Tem pouco menos de 400 mil habitantes. E, definitivamente, convém percorrê-la pé, pelo menos o centro histórico.
(Cadetral)
Esta primeira imagem é o Duomo, a catedral, dedicada a Santa Maria del Fiore. Impressionam os detalhes da fachada, as pinturas internas, como o juizo final, a cúpula e a torre. À frente da catedral se acha o suntuoso Batistério, com os baixo-relevos de Ghiberti. Formidável!

(o campanário)

O Campanário, projetado por Giotto, tem a impressionante altura de 84 metros e é todo revestido de mármore branco, verde e vermelho. Subir pelas estreitas escadarias exige muito esforço, mas recompensa pela vista lá de cima.

(vista do campanário)

Esta é uma das vista da cidade, de cima do campanário: no fundo, a Praça da República, uma das principais da cidade.

(cúpula da Catedral)
Outra vista muita bonita é a da Cúpula, com seus 45 metros de diâmetro e 100 metros de altura.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Quatro imagens de Pisa

5.5º graus de inclinaçao!
Essa foto todo mundo faz. Clichê? E daí?? rsrsrs

Vista aérea da Praça dos Milagres

Praça dos Milagres e o conjunto dos principais monumentos: o batistério, a catedral e a torre.
Pisa situa-se na Toscana. É uma cidadezinha pequena, embora grande pelos seus monumentos. Os mais importantes estao na Piazza dei Miracoli (Praça dos Milagres), considerada um dos maiores centros de arte medieval do mundo e declarada patrimônio da humanidade.

Merece destacar, primeiramente, a catedral, toda construída em mármore branco entre 1064 e 1118, em estilo românico e dedicada à Assunçao de Nossa Senhora. Em segundo lugar, o maior batistério da Itália, dedicado a Sao Joao Batista, um edifício româmico redondo, construído entre os séc. XII e XIV. Terceiro, o edifício do Camposanto, um cemitério dos tempos medievais.

E quarto, claro, a mais famosa torre...a inclinada, do século XII, de 55 metros de altura. A sua inclinaçao tao característica (5.5º graus ou 4,5 metros da vertical) ocorreu logo no início de sua construçao. A razao de tal fenômeno se explica pela natureza pantanosa do terreno sobre o qual está edificada a cidade. Pouca gente sabe, mas há outras duas torres inclinadas em Pisa: os campanários da Igreja de San Nicola e da Igreja de San Michele degli Scalzi (neste caso, até a igreja está inclinada).
Em um dia dá pra conhecer tudinho! Basta tomar um trem em Florência, desde Santa Maria Novella, e em 1.30h, se está em Pisa.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Quatro imagens de Roma

Via del Corso, uma extensa avenida no centro econômico-político de Roma. Liga Praça Veneza a Praça do Povo. Passear por esta rua é se deparar com toda a opulência consumista do primeiro mundo...Gucci, Giorgio Armani, Versacce....vitrines que enchem os olhos e esvaziam os bolsos. Sugestao: pegar um dos becos adjacentes e observar as lojas mais simples e menos badaladas. Nunca vi tanta camisa bonita!
O Pantheon é um monumento que remonta aos inícios do Império Romano. Trata-se de um templo dedicado a todos os deuses da mitologia romana. É tao impressionante que Michalangelo disse que era "desenho dos anjos e nao humano". Sugestao: além de conhecer a história e os detales arquitetônico desse lugar, é obrigatório tomar um sorvete numa das tantas sorveterias da praça. Um delícia!



Fonte de Trevi. Uma jóia, uma preciosidade, uma coisa quase sobrenatural por ser tao bela. Quem quiser desfrutar bem, a sugestao é ir cedinho, quando a multidao ainda nao se aglomerou ao redor, tirando fotos e jogando moedinhas.




Esse é o melhor ângulo pra se ver e admirar o Coliseu. Há uma pracinha, uns banquinhos e uma vista maravilhosa. É só sentar e deixar o espanto estético tomar conta. Pura beleza! A maioria nem se dá conta desse cantinho...Passagem obrigatória pra quem visita Roma.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Viagem (Paris - Lisboa - Fátima)


"Viajar? Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação para estação, no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e aspraças, sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como, afinal, as paisagens são. Se imagino, vejo. Que mais faço eu se viajo? Só a fraqueza extrema da imaginação justifica que se tenha que deslocar para sentir. ´Qualquer estrada, esta mesma estrada de Entepfuhl, te levará até ao fim do mundo´.

Mas o fim do mundo, desde que o mundo se consumou dando-lhe a volta, é o mesmo Entepfuhl de onde se partiu. Na realidade, o fim do mundo, como o principio, é o nosso conceito do mundo. É em nós que as paisagens tem paisagem. Por isso, se as imagino, as crio; se as crio, são; se são, vejo-as como às outras. Para que viajar? Em Madrid, em Berlim, na Pérsia, na China, nos Pólos ambos, onde estaria eu senão em mim mesmo, e no tipo e gênero das minhas sensações?

A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos". (Fernando Pessoa)

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Ciudades de España

Disse um escritor britânico, cujo nome nao me lembro, que "não se viaja para ir a algum lugar , senão simplesmente para ir". De fato, é assim. Os lugares, as paisagens, as cidades, os monumentos, as obras de arte...tudo isso é fantástico ver. Porém, em minhas andanças, aprendi que o mais importante é ir. O "ir" é mais importante do que o "aonde vamos", definitivamente. Viajar é mesmo um verbo intransitivo! Sair, por-se em marcha, de mochila, comida a saco, alojando-se aonde der...o importante é ir.

Certa vez, numa aula pública, para uma seleçao de professor de filosofia, buscando explicar para a banca examinadora o conceito de vivência, usava a analogia da viagem. Eu posso ler todos os livros sobre certo lugar, que me falem de todos os pontos, ruas, praças, igrejas, museus, etc. Porém, nada substitui um passeio - de dez minutos que seja - nesse mesmo lugar...porque isso é uma vivência, é um estar ali. E viajar é pura vivência. Costumes, histórias, tradiçoes, comidas, símbolos, pessoas.

Por isso, sempre que posso, quando o tempo ($$$) e os compromissos me permitem, dou uma escapada...a pé, de ônibus, de trem, ou aviao (de companhia low cost, claro), sozinho ou acompanhado. Simplesmente, vou. Tenho certeza de que vou voltar com a mala quase vazia pra casa, a nao ser por meus livros. Mas, levarei meus passeios por Madri... a caótica Gran Vía, o Paseo del Prado, o Parque do Retiro, os Jardins Sabatini, a Praça Maior, o 2º andar do Museu Reina Sofia com Picasso e Dalí, o flamenco do Bar La Soleá; levarei a chuva de granizo que me apanhou pelos estreitíssimos becos de Toledo; a caminhada interminável pelas ruas da linda Salamanca, ou las fallas de Valência; a visita à Sagrada Família, em Barcelona; a Plaza Espña, a Catedral e a Torre del Oro, em Sevilha; o ar místico de Santiago de Compostela; a religiosidade de Nossa Senhora de Fátima; o bondinho de Lisboa; os + ou - trinta reais que tive que pagar numa cerveja em Paris...ai que dor no bolso!!! Enfim, uma infinidade de lembranças, idéias e liçoes.

Agora, o mais bonito nisso tudo, sabe o que é? É, no final, ter mais saudade de casa...é ter a certeza de que o seu é o melhor lugar do mundo.

Fotovídeo Itália

Um dos momentos mais emocionantes, desse ano que passou, foi o meu retorno à Itália depois de 10 anos. Reencontrar pessoas e revisitar lugares que fizeram parte de um tempo de minha vida, foi muito especial. Lembranças e saudades revividas!

domingo, 11 de novembro de 2007

Momentos em Madri

Madrid


No dia 25 de outubro de 2006 cheguei a esta cidade, a fim de iniciar meu mestrado na Universidad Carlos III de Madrid. Um ano se passou...um ano de novas histórias, novos lugares, novas paisagens, novas pessoas, muita reflexao, estudos, encontros, alguns desencontros, algumas tristezas, outras alegrias, momentos de solidao, grandes presenças, boas amizades, alguns desencantos, outros encantos...conquistas e objetivos realizados, sonhos, esperanças, saudade. Enfim, um ano de, pura e simplesmente, VIDA REAL!

Um ano que provou, mais uma vez, que nao há caminho - o caminho se constrói enquanto se caminha; que nao há certezas e verdades humanas absolutas, há possibilidades; que nao há escolhas que nao possam ser mudadas; que nao há fim, há sempre um novo começo.

Um ano que me faz avançar, amadurecer em todos os níveis: razao e coraçao. Um ano que me fez redescobrir minha força interior, que pôs em teste minha capacidade de superaçao. Um ano que, em certos momentos, me fez caminhar lentamente e ofegante pelo peso das circunstâncias. Mas, o importante foi que nunca parei, nunca deixei seguir...pois, "quem nao se pôe em movimento nao sente as correntes que o prendem", pra dizê-lo com Galeano.

Tendo completado, pois, este ano em Madri, olhando agora pra trás - mas com os pés fincados no presente rumo ao futuro -, só me vêem à memória as palavras de Fernando Sabino:

"De tudo ficaram três coisas:
A certeza de que estamos começando
A certeza de que precisamos continuar
A certeza de que seremos interrompidos antes de começar.
Por isso, devemos fazer:
Da queda, um passo de dança
Do medo, uma escada
Do sonho, uma ponte
Da procura, um encontro."

Compartilho um pouco de meus momentos com vocês, que tanto estimo e prezo! Liguem o som.