Disse um escritor britânico, cujo nome nao me lembro, que "não se viaja para ir a algum lugar , senão simplesmente para ir". De fato, é assim. Os lugares, as paisagens, as cidades, os monumentos, as obras de arte...tudo isso é fantástico ver. Porém, em minhas andanças, aprendi que o mais importante é ir. O "ir" é mais importante do que o "aonde vamos", definitivamente. Viajar é mesmo um verbo intransitivo! Sair, por-se em marcha, de mochila, comida a saco, alojando-se aonde der...o importante é ir.
Certa vez, numa aula pública, para uma seleçao de professor de filosofia, buscando explicar para a banca examinadora o conceito de vivência, usava a analogia da viagem. Eu posso ler todos os livros sobre certo lugar, que me falem de todos os pontos, ruas, praças, igrejas, museus, etc. Porém, nada substitui um passeio - de dez minutos que seja - nesse mesmo lugar...porque isso é uma vivência, é um estar ali. E viajar é pura vivência. Costumes, histórias, tradiçoes, comidas, símbolos, pessoas.
Por isso, sempre que posso, quando o tempo ($$$) e os compromissos me permitem, dou uma escapada...a pé, de ônibus, de trem, ou aviao (de companhia low cost, claro), sozinho ou acompanhado. Simplesmente, vou. Tenho certeza de que vou voltar com a mala quase vazia pra casa, a nao ser por meus livros. Mas, levarei meus passeios por Madri... a caótica Gran Vía, o Paseo del Prado, o Parque do Retiro, os Jardins Sabatini, a Praça Maior, o 2º andar do Museu Reina Sofia com Picasso e Dalí, o flamenco do Bar La Soleá; levarei a chuva de granizo que me apanhou pelos estreitíssimos becos de Toledo; a caminhada interminável pelas ruas da linda Salamanca, ou las fallas de Valência; a visita à Sagrada Família, em Barcelona; a Plaza Espña, a Catedral e a Torre del Oro, em Sevilha; o ar místico de Santiago de Compostela; a religiosidade de Nossa Senhora de Fátima; o bondinho de Lisboa; os + ou - trinta reais que tive que pagar numa cerveja em Paris...ai que dor no bolso!!! Enfim, uma infinidade de lembranças, idéias e liçoes.
Agora, o mais bonito nisso tudo, sabe o que é? É, no final, ter mais saudade de casa...é ter a certeza de que o seu é o melhor lugar do mundo.
Certa vez, numa aula pública, para uma seleçao de professor de filosofia, buscando explicar para a banca examinadora o conceito de vivência, usava a analogia da viagem. Eu posso ler todos os livros sobre certo lugar, que me falem de todos os pontos, ruas, praças, igrejas, museus, etc. Porém, nada substitui um passeio - de dez minutos que seja - nesse mesmo lugar...porque isso é uma vivência, é um estar ali. E viajar é pura vivência. Costumes, histórias, tradiçoes, comidas, símbolos, pessoas.
Por isso, sempre que posso, quando o tempo ($$$) e os compromissos me permitem, dou uma escapada...a pé, de ônibus, de trem, ou aviao (de companhia low cost, claro), sozinho ou acompanhado. Simplesmente, vou. Tenho certeza de que vou voltar com a mala quase vazia pra casa, a nao ser por meus livros. Mas, levarei meus passeios por Madri... a caótica Gran Vía, o Paseo del Prado, o Parque do Retiro, os Jardins Sabatini, a Praça Maior, o 2º andar do Museu Reina Sofia com Picasso e Dalí, o flamenco do Bar La Soleá; levarei a chuva de granizo que me apanhou pelos estreitíssimos becos de Toledo; a caminhada interminável pelas ruas da linda Salamanca, ou las fallas de Valência; a visita à Sagrada Família, em Barcelona; a Plaza Espña, a Catedral e a Torre del Oro, em Sevilha; o ar místico de Santiago de Compostela; a religiosidade de Nossa Senhora de Fátima; o bondinho de Lisboa; os + ou - trinta reais que tive que pagar numa cerveja em Paris...ai que dor no bolso!!! Enfim, uma infinidade de lembranças, idéias e liçoes.
Agora, o mais bonito nisso tudo, sabe o que é? É, no final, ter mais saudade de casa...é ter a certeza de que o seu é o melhor lugar do mundo.
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