Sexta-feira, 13 de Dezembro de 1968. Há exatos 39 anos, num ato, o terror: governo militar do Brasil decreta o AI-5, que conferia ao presidente da República, à época Costa e Silva, à revelia do Legislativo e do Judiciário, poder para decretar o recesso do Congresso Nacional, das assembléias legislativas e câmaras municipais, intervir nos estados e municípios, suspender os direitos políticos por dez anos de qualquer cidadão e cassar os mandatos de parlamentares, impor o estado de sítio. O ato suspendia o habeas corpus para crimes contra a segurança nacional, a ordem econômica e a economia popular e decretava o fim da vitaliciedade, inamovibilidade e estabilidade nas funções públicas.
Iniciava-se, assim, uma das noites mais sombrias da história brasileira.
Depois de anunciar a medida, do Palácio das Laranjeiras, no Rio, o ministro da Justiça, Luiz Antônio Gama e Silva, na saída, disse: “Esta sexta-feira foi 13 para muita gente”!
O ato, sua história e seu contexto político está narrado no segundo capítulo do livro “As moças de Minas”, do jornalista e escritor Luiz Manfredini.
O ato, sua história e seu contexto político está narrado no segundo capítulo do livro “As moças de Minas”, do jornalista e escritor Luiz Manfredini.

(capa do Jornal da Tarde, em 13/dez/1968)
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