sábado, 10 de dezembro de 2011

terça-feira, 5 de julho de 2011

AIRE - LOS CAFRES

De vez em quando aparecem cançoes que sao, de fato, daquelas que merecem ser ouvidas. Esta é uma delas...do grupo de reggae argentino Los Cafres.

http://www.youtube.com/watch?v=cvN1oFtVpGc

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

sábado, 6 de novembro de 2010

...eu ouvi por aì

"O pior inimigo do bom e' o melhor"

Um genio chamado Sangha Jung!!

O mundo ta' cheio de genios desconhecidos e precoces, como esse menido sul-coreano.
Seu site oficial: www.sunghajung.com



quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Pra relembrar da trilha sonora desse segundo turno

Esta foi a forma criativa com que sambistas do Rio de Janeiro declararam seu voto a Dilma.

"Deixe de ser enganador, pois bolinha de papel nao fere, nem causa dor".

A Primeira Presidenta do Brasil




sexta-feira, 27 de março de 2009

Uma linda música para um lindo filme "Cinema Paradiso"

Há certos filmes que têm uma trilha sonora tao apropriada, que chega a ser impossível separar uma da outra. Lembremos, por exemplo, a trilha de O Poderoso Chefao, ou Missao Impossível, ou Rocky, James Bond, Indiana Jones.

Mas, para mim, nada mais emocionante do que a maravilhosa música de Ennio Morricone, que deu fundo ao fantástico filme "Cinema Paradiso".

Recomendo o filme (desses que a gente chora no final) e recomendo a música.



A mesma trilha sono de Cinema Paradiso. Virtuosismo puro.

domingo, 11 de janeiro de 2009

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Ótima manera de entender a crise atual



The Last Laugh - George Parr - Subprime - subtitulos
Vídeo enviado por erioluk

El porqué de la crisis. Subtitulado en español.



Importante dizer que as legendas em espanhol foram feitas pelo companheiro Rodrigo Resende, um jovem brasileiro que estuda ciência política em Madri e que tem um blog muito bom: www.incongruenciasmil.blogspot.com

Pra quem acha que o aeroporto de Ilhéus é o mais perigoso

O aeroporto de Ilhéus tem um "irmao-gêmeo". Trata-se do aeroporto Princesa Juliana, na Ilha de St Maarten, nas Antilhas Holandesas, no Mar do Caribe. Como vcs verao, é igualzinho...a cabeceira está perto na praia, a direçao de pouso e decolagem é a mesma, etc, etc (até o Opaba parece que tá lá).

Como lá se vive exclusivamente do Turismo, nao tem ANAC, nem Nelson Jobim que impeçam pousos e decolagens dos monstruosos avioes cheios de turistas.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

"Roxo", música de Evandro Correia

De vez em quando a gente se depara, meio por acaso, com algumas cançoes que caem imediatamente no nosso gosto; têm o poder de atingir fulminantemente a nossa particular estética musical, com sua melodia e sua letra.

Assim ocorreu hoje comigo, ao acessar o blog do Anderson, um blog de Vitória da Conquista. Buscava saber notícias de como andam as eleiçoes por lá. Além do fato, agradável, de saber que Guilherme está disparado na frente, me emocionou ter ouvido uma música que está lá postada.

Chama-se "Roxo", e é de um conquistense chamado Evandro Correia. Vale a pena escutá-la.

Clique aqui.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Um dia no Rastro de Madri - tralhas e liçoes

(o famoso "013")

("013" com Lope de Vega debaixo do braço e a cerveja na mao)

(tapas do El Capricho Extremeño)


Há umas semanas atrás, fui ao Rastro, a mais famosa feira popular de Madri, que se ergue sacrossantamente todos os Domingos pelas ruas do bairro La Latina, especialmente na Calle Ribera de Curtidores. Um mercado ao céu aberto onde se vende de tudo: roupas novas e usadas; livros novos e usados; sapatos novos e usados; estranhezas variadas, como pregos antigos, cadeiras velhas, pratos velhos, enxadas velhas, e toda sorte de bizarrices antigas.

De qualquer forma, é um lugar fantástico pra se encontrar personagens dos mais diferentes tipos e cores. E foi o que aconteceu nessa ocasiao.

Depois de muito andar, sentado numa pracinha, devorando umas “tapas” do famoso bar El Capricho Extremeño, eis que se me aproxima uma figura que, à primeira vista, era um simples “meoteiro”, desses que já têm os pes inchados de tanto beber. Achou que eu era árabe (coisa muito frequente aqui). Explicou que eu lhe fizera lembrar dos parentes distantes que viviam no leste da Arábia Saudita. Ele, na verdade, era marroquino, mas tinha esses tais parentes por lá.

Bom, bastou esse “approach” pra que se iniciara ali a mais interessante conversa que jamais podia esperar. Durante mais de 3 horas seguidas falamos de cinema, de história, de literatura, e até de matemática (eu, finalmente, entendi o significado do zero). História da dominaçao moura na Península Ibérica e o seu legado na língua, na arquitetura e na cultural em geral; a colonizaçao africana, em especial do Marrocos; a guerra civil espanhola; o terrorismo, a religiao islâmica....tudo passou ao crivo de sua análise e visao críticas.

Entrecortava a conversa, às vezes, com instantes de aparente absentismo, ausência, dizendo coisas típicas de ébrios. Nao obstante, conservava firme a linha fina, sutil e delicada que ainda o mantinha preso à lucidez.

Entre uma história e outra, tomava um tempo pra ir buscar uma cerveja, um cigarro, um pao...coisas que eram sempre repartidas com um estranho (também “borrachito”) que havia se incorporado ao papo.

Nenhuma palavra de si mesmo, de sua história, dos seus dramas, de sua vida, enfim. Nem uma sequer, nem mesmo o seu nome. “Me llamo como quieras tu que yo me llame”. Eu, para ver se arrancava essa informaçao, tentava irritá-lo, chamando-o por um nome diferente a cada instante: Mohamed, Ahmed, Omar, Samir, Mahmud.

“Chaval, un nombre es simplemente una sucesión de sonidos interconectados. Solo eso. Dame tu el sustantivo que crees que merezco o que, efectivamente, representa lo que soy”.

Diante do meu silêncio assombroso e conivente com o que acabara de ouvir, ele arremadou, rompendo com a sobriedade que lhe invadira: “....aunque me gusta que me llamen de 013”.

Antes que eu pronunciasse meu inevitável “por quê?”, ele interveio: “é o número do único documento que tenho: uma ficha na polícia”. E riu efusivamente.

E, assim, passaram as horas: o povo foi saindo, a praça se esvaziou, as barracas foram desmontadas e o pessoal da limpeza já lavavam as ruas. Era hora de me despedir de “013”.

Antes de me saudar, juntou todas as tralhas que trazia consigo (pra vender, claro! Afinal estava no Rastro), e deixou pra o caminhao do lixo recolher. Apenas ficou com.... a cerveja e o cigarro? Nao. Um livro. Aliás, um grande livro. E nao um “grande livro” qualquer, mas um “grande livro” do igualmente grande Lope de Vega!

A última imagem que tenho dele foi a dos gritos que começou a dar na direçao de alguém que o havia provocado/insultado. Descontrolado, enfurecido, cambaleante, repetia incessantemente o mesmo bordao, revelador da lucidez de sua loucura momentânea: “Para vivir no basta con tener cojones. Hacen falta razones.¡Joder!”

E lá fui eu, sisudo e introspectivo, em direçao ao metrô de Puerta de Toledo, com aquela frase ecoando na cabeça: “Para vivir no basta con tener cojones. Hacen falta razones”.

Por detrás de toda estranheza ou loucura de um homem, se escondem sempre a grandeza ou a pequeneza, a fortaleza ou a fraqueza, a alegria ou a tristeza, o prazer ou a dor, a transcendência ou a imanência da nobre e miserável condiçao humana e todas suas vicissitudes.

E viva “013”!
(Soube depois que "013" veio do Marrocos há mais de 20 anos atrás. Formou-se em engenharia, mas, por alguma circunstância desconhecida, perdeu tudo e todos. Diz-se que sua família é antiga nobreza marroquina, da mesma linhagem do atual rei Mohamed VI).

(Imagens do Rastro de Madrid)


Niños con cancer

"Em um mundo que a todo momento nos proporciona espetáculos de horror, esse vídeo, vencedor do prêmio de publicidade em Cannes, mostra que ainda existe espaço para a nobreza e a sensibilidade. Impossível não se emocionar com a mensagem" (do site do Pimenta na Muqueca).

Assista aqui.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Relembrando momentos de Estrasburgo

(jantar com prof. Cançado)(Visita ao Tribunal Europeu Direitos Humanos)
(la movida de Estrasburgo...noches inolvidables)
(o "mítico" bar Le Mosquito)
(formatura da turma)


O que se vê numa catedral?




Se há uma característica comum a todas as grandes catedrais européias, para além da beleza impressionante, é o tempo de construçao: nunca menos de alguns séculos.

Veja-se a catedral de Estrasburgo, iniciada em 1015 e só terminada em 1439. Sua fachada maravilhosa (a mais bonita que já vi), sua colossal torre de 142 metros de altura, a austeridade e escuridao do seu interior (típicas do gótico), tudo isso feito em, nada mais, nada menos, quatro séculos! Quatro séculos!!!

O que movia, afinal, esses homens de fé a construirem tao descomunal obra, mesmo sabendo que, eles mesmos, nunca iriam contemplar o resultado final?

Geraçoes e geraçoes se sucederam na empreitada, cada uma acrescentando um tijolo, uma pedra, um detalhe (e quantos sao!!). E, no entanto, poucos construtores puderam ver a igreja pronta.

Por que, entao?

Na verdade, nao sei. Só sei que é uma liçao e tanto para nós, tao presos ao imediato, ao aqui e agora, à nossa exagerada imanência. Os medievais nao, eles eram muito mais transcendentes, mais despojados, mais desprendidos. Nao tinham medo do tempo, como nós. Nao eram escravos do tempo, como nós.

A arte de construir uma catedral é a melhor metáfora de como construir o mundo.

As ciclovias de Estrasburgo



Duas coisas me impressionaram muito em Estrasburgo: a primeira, a Catedral; a segunda, as ciclovias. Tudo organizado, tudo racionalmente preparado para o uso de bicicletas: sinais, faixas, placas, estacionamento. Bom, o relevo da cidade ajuda. Mas, está para além disso, está na própria cultural do povo. Era engraçado ver as senhoras da terceira idade passeando ou indo de compras montadas em bicicletas.
Eu ficava imaginando como nao seria aquilo no período letivo. Estávamos lá na época das férias das universidades. Estrasburgo tem très grandes universidades, que juntas somam 40 mil estudantes, e, com certeza, eles usam esse meio de transporte. Deve ser um espetáculo e tanto.
O interessante era que todo mundo sentia uma repentina vontade de andar de bicicleta. E para dar conta desse desejo coletivo, lá estavam as casas de locaçao: por dia, por semana ou por mês. Simples assim.


Estrasburgo - França

(a Petit France)

(um dos canais da cidade)
(o famoso bretzel)
Estive, durante todo o mês de julho, em Estrasburgo, a capital da Alsácia, extremo-leste da França, na fronteira com a Alemanha. Trata-se de uma cidade de médio porte (pouco mais de 200 mil habitantes) e encantadora..com suas casas do telhado tao característico, com seus rios e seus canais que lhe conferem um charme todo especial, suas pontes, seus edifícios antigos e uma história muito bonita.

É chamada de a Capital da Europa, por albergar algumas das mais importantes instituiçoes européias como o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, o Conselho da Europa, o Parlamento Europeu, etc.

É também a sede do IIDH, Instituto Internacional dos Direitos Humanos, fundado pelo francês René Cassin, prêmio nobel da paz em 1968. Este instituto organiza todos os anos um importante curso, durante todo um mês, sobre direitos humanos e sua dimensao internacional. Neste ano fomos mais de 300 pessoas de todo o mundo, a maioria da Áfria e América Latina.

Dentre as tantas personagens do mundo acadêmico e da magistratura, estava presente o ex-magistrado e ex-presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos, professor Antônio Cançado Trindade, da UnB (o provável próximo juiz do Tribunal Penal Internacional).

Enfim, um curso excelente pra todos os defensores e defensoras dos direitos humanos: pelo conteúdo, pelos bons professores e pelo sensacional ambiente criado por tanta gente diferente.

domingo, 17 de agosto de 2008

Poema do Adeus

"Otro poema! Yo bien podría haberlo dicho hace un tiempo. Pero ahora toca a mí oírlo, ver sus versos abrumadoramente echados a la cara de alguien que, de tan cercano a mí, puede que sea yo, a motivo de las razones que solo un corazón enamorado puede tener. Que triste cuando el amor desear echar raíces en un terreno que se da a la fuga, se marcha...no por mala fe, sino porque sencillamente ya no puede estar allí. Que el cosmos te sea indulgente, chaval!


Poema do Adeus

Esses são versos de adeus!
Esqueça dos beijos meus...
Cansei dos sonhos...
Esqueça meus lábios risonhos!

Vou partir por outras paragens!
Quem sabe encontro à felicidade?!
Na plumagem de uma flor...
Na variedade de tons da cor?!

Estou sedenta por delicadezas
Choro agora de tristeza
Por tanto engano!...

Desço o pano... Fecho a cortina...
Encerro a cena!
Arrependo-me como Madalena
Dos meus pecados
Tão bem decifrados por ti!
Perdi a lucidez
Numa total insensatez!

Quero que te ausentes
Desta minha louca vida!...
Desta alma dorida
Que chora o adeus...
Adeus... Aos lábios teus!

Adeus a esta louca paixão
Acendida entre ternuras e lassidão...
Em over dose de amor!...
Ipês em flor...
Tapetes de luar...
Verde azul oceano...
Águas profundas do mar!...

Não tente decifrar
Este louco coração
Que explodiu em paixão...

Encontre-me na minha poesia
Numa canção... Ou melodia...
Sinta esta minha nostalgia
Que me impulsiona
A um novo amanhecer!
Novo viver... Sem você!

Carmen Vervloet